22 de maio de 2021

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De acordo com uma pesquisa da Federação Nacional de Municípios (CNM), mais de mil cidades ainda relataram falta de vacinas para imunizar as pessoas Covid-19 nesta semana. Entre os dias 17 e 20 de maio, um total de 3.287 cidades participaram da pesquisa. Entre os municípios declarados com esse problema, a proporção de falta de uma segunda dose da vacina chegou a 79,3%. Já 39,9% das cidades não podem aplicar a primeira dose no grupo prioritário.

Conforme a pesquisa, 87,9% dos municípios relataram não ter uma segunda dose de Butantan/Coronavac, e 11,5% das cidades relataram que Fiocruz/Astrazeneca não recebeu uma segunda dose. Analisando os dados de escassez da vacina conforme a escala da cidade nesta semana, verificou-se que a escassez é comum em cidades de pequeno e médio porte, ambas com 31%. Nas grandes cidades, esse percentual cai para 15%.

Em relação à vacinação com Pfizer, o CNM perguntou se o município possui câmara frigorífica própria ou de terceiros para armazenar vacinas. 44,2% dos municípios possuem métodos corretos de armazenamento, enquanto 39,6% dos municípios afirmam não possuí-los. É importante ressaltar que atualmente a vacina é distribuída apenas para a capital, pois há indícios de que o imunizante deva ser conservado em geladeira a -70ºC ou refrigerador normal por até cinco dias.

No entanto, esta semana, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA revisou as recomendações de armazenamento de vacinas da Pfizer/Biontech. Após a troca, pode ser conservado na geladeira a uma temperatura de 2 a 8 graus Celsius e pode ser conservado por um mês. A CNM está otimista com a mudança e aguarda Anvisa esclarecimentos oficiais sobre o assunto, pois armazenar vacinas em temperaturas extremamente baixas sempre foi um desafio na distribuição de imunizantes para cidades do interior do Brasil.

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