17 de setembro de 2021

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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), bem como a Confederação Nacional de Municípios (CNM), emitiram notas ontem onde expressaram preocupação com o cancelamento da vacinação de crianças e jovens de 12 a 17 anos de idade contra a covid-19, decisão tomada pelo Ministério da Saúde na quarta-feira.

O Conass e o Conasems em nota conjunta expressaram "profundo lamento" devido ao Ministério "implementar unilateralmente decisões sem respaldo técnico e científico", colocando "em risco a principal ação de controle da pandemia". O "Conass e Conasems reafirmam sua confiança na Anvisa e nas principais agências sanitárias regulatórias do mundo, que afirmam a segurança e eficiência da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais", diz o comunicado assinado por Carlos Lula, Presidente do Conass, e Wilames Freire, Presidente do Conasems.

Já a CNM declarou no comunicado que "aguarda a disponibilização de documentos do Ministério da Saúde com os dados apresentados na coletiva de imprensa para referenciar os efeitos adversos, a falta de evidências científicas robustas e o recuo da recomendação do National Health Service, do Reino Unido" e que "espera um novo posicionamento oficial da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) perante as alegações do Ministério da Saúde apresentadas na coletiva".

Os motivos do cancelamento apontados pelo Ministério são vários, como o de que os jovens são pouco propensos a desenvolverem covid grave. Recentemente, um evento adverso grave foi reportado numa adolescente do estado de São Paulo, mas ainda não está claro se o efeito é devido à imunização.

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