5 de março de 2021

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Por Brasil de Fato

A Venezuela registrou o primeiro caso de infecção pela variante brasileira do novo coronavírus (Sars-Cov-2). O presidente do país, Nicolás Maduro, divulgou a informação em nota transmitida em rede nacional de televisão na noite de quarta-feira (03). De acordo com Maduro, variantes brasileiras do covid-19 foram encontradas em três estados do país: Miranda, Bolivar e Caracas.

Ainda segundo o relatório do funcionário, houve 10 casos confirmados até agora, incluindo 2 em Caracas, 2 em Miranda e 6 em Bolívar. Maduro disse: "Não quero criar alarmismo, mas temos de compreender bem a situação e duplicar as medidas preventivas em locais públicos e privados."

O presidente destacou que a variante brasileira é “mais contagiosa, espalha mais cargas virais e é mais grave” e disse que o governo tem tomado medidas para cortar a cadeia de transmissão.

"Temos que enfrentar essa nova situação com o método [de quarentena] 7+7, com as brigadas médicas, os tratamentos e a hospitalização. Estamos obrigados a tomar medidas especiais para cortar a cadeia de transmissão dessa variante", acrescentou.

Maduro disse que o primeiro caso foi encontrado em um trabalhador do Aeroporto Internacional de Maiquetia há 15 dias.

A ministra da Ciência e Tecnologia Gabriela Jiménez disse que lançou o Instituto Nacional de Saúde (INH) e o Instituto Venezuelano de Investigação Científica (Ivic) para coletar testes aleatórios em todo o país, e começou a fazer pesquisas sobre variantes brasileiras.

Maduro disse que ele e o Ministério da Saúde estão planejando um método especial para tratar os casos da variante brasileira do vírus. “Proponho dar prioridade às vacinações onde forem detectadas mutações”, disse o representante.

De acordo com um estudo preliminar conduzido pelo Imperial College London e pesquisadores da Universidade de Oxford e da Universidade de São Paulo (USP), a variante brasileira P1 do novo coronavírus tem 25% e 61% de chance de reinfetar quem já tem Pessoas infectadas com o vírus. Além disso, a capacidade de transmissão da nova linhagem é 2,2 vezes maior do que a de outras variantes.

Notícia Relacionada

Fonte