2 de novembro de 2020

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Ontem, domingo, a Grã-Bretanha se tornou o nono (9º) país com mais de 1 milhão de casos confirmados de coronavírus.

De acordo com dados compilados pelo Centro de Pesquisas do Coronavírus da Universidade Johns Hopkins (JHU), no início do domingo a Grã-Bretanha tinha 1.014.794 infecções e 46.645 mortes por Covid-19.

Depois de resistir aos apelos crescentes durante semanas para impor um bloqueio (lockdown) à medida que os casos aumentavam, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson se juntou no sábado a seus colegas da França, Alemanha e Bélgica e ordenou o bloqueio parcial na Inglaterra.

Novas restrições nacionais entrarão em vigor em todo país na quinta-feira e durarão um mês. O País de Gales anunciou um bloqueio na semana passada e os líderes escoceses dizem que os próximos dias serão críticos para a Escócia decidir pelo bloqueio.  

No entanto, escolas e universidades, bem como cartórios, devem permanecer abertos. A indústria da construção também poderá operar. Não haverá, entretanto, visitas entre famílias e negócios não-essenciais, como pubs e restaurantes, deverão fechar. Os empregadores serão solicitados a incentivar seus funcionários a trabalhar em casa sempre que possível. 

Enquanto isso, os Estados Unidos continuam sendo o país com o maior número de infecções e mortes. Na manhã de domingo, os Estados Unidos tinham 9.127.100 casos do coronavírus, um aumento de quase 80.000 em 24 horas, e pelo menos 230.566 mortes, com mais de 850 mortos em 24 horas de acordo com JHU.

Os EUA são seguidos por Índia, Brasil, Rússia, França, Espanha, Argentina, Colômbia e o mais recente, Grã-Bretanha, com 1 milhão ou mais de casos do coronavírus cada.

A crescente onda de novos casos de Covid em todo o mundo está forçando líderes de diversos países a considerar novas medidas de bloqueio para conter o aumento nas infecções.

Na Grécia, o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis disse no sábado que bares, cafés, cinemas e academias seriam fechados em grande parte do país a partir de terça-feira. A maioria das áreas afetadas estão no norte da Grécia e na área de Atenas.

Na sexta-feira, a Bélgica impôs um bloqueio parcial com o objetivo de controlar a pandemia que atingiu o país com mais força do que qualquer outro dos 27 países da União Europeia, de acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC}.

A Bélgica tem uma alta taxa de infecção, com média de 1.600 casos por 100.000 pessoas. Em comparação, Espanha e Itália têm proporções inferiores de um terço (1/3) disso. Além disso, os hospitais na Bélgica já estão quase no limite da ocupação de leitos.

O presidente francês Emmanuel Macron anunciou um bloqueio de um mês, a partir de sexta-feira, com restaurantes, bares, cafés e outros negócios não-essenciais fechados. Os cidadãos podem sair de casa apenas para trabalhar, fazer compras e ir ao médico.

A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou um conjunto de medidas semelhantes em seu próprio bloqueio de um mês, que entra em vigor na segunda-feira. Além de restaurantes e bares, todos os ginásios, teatros e casas de shows serão fechados, enquanto a maioria dos negócios, como lojas e salões de cabeleireiros, poderão permanecer abertos.

As escolas em ambas as nações permanecerão abertas durante seus respectivos bloqueios.

Os países europeus, por sua vez, estão convocando a comunidade global a conceder à Organização Mundial da Saúde (OMS) maior autoridade para investigar surtos de forma independente após a pandemia expor as deficiências da instituição.

A OMS não tem autoridade para investigar epidemias de forma independente, obrigando-a a depender da aprovação de suas listas de especialistas e de sua agenda pelos países-membros.

Na manhã de domingo, havia mais de 46,1 milhões de casos de coronavírus em todo o mundo, incluindo quase 1,2 milhão de mortes por Covid-19, de acordo com estatísticas da JHU.

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