16 de setembro de 2021

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O Reino da Dinamarca pode ser considerado a primeira nação a decretar o fim da pandemia de covid-19 – ao menos até que novos casos da doença surjam a ponto de preocupar as autoridades sanitárias do país. A volta à vida normal começou efetivamente no sábado passado, 11 de setembro, e inclui a não obrigatoriedade do uso de máscaras, a não obrigatoriedade de apresentar comprovantes de vacinação e a liberação de aglomerações – inclusive de eventos com milhares de pessoas, como o Royal Run (Corrida Real), que contou com a participação de diversos membros da família real já no domingo, junto a outras 79 mil pessoas.

“A vida cotidiana é praticamente a mesma e, em todo o caso, a liberdade existe. Mas os bons hábitos também têm de existir, e isso significa lembrar-se de desinfetar e lavar as mãos; se uma pessoa tiver sintomas, fazer um teste; o isolamento em caso positivo, para não espalhar o vírus e iniciar novas cadeias de infecção. Ainda temos uma doença entre nós, que é muito contagiosa, mas também temos algumas armas muito fortes na nossa sociedade, como vacinas, testes, etc.”, disse o ministro da Saúde, Magnus Heunick.

Ainda na sexta-feira passada, o ministério da Saúde havia anunciado em seu website que a covid não era mais considerada uma ameaça crítica no país e que as restrições estavam expirando devido ao êxito na campanha de imunização.

Até o dia 14 de setembro, em dados do Our World In Data, o país havia vacinado totalmente 74% do total de sua população, já tendo, assim, alcançado a chamada imunidade de grupo.

Segundo o website de estatísticas Worldometer em seu especial sobre covid, a Dinamarca reportou apenas novos 370 casos da doença ontem e novas três fatalidades.

Estrangeiros

Estrangeiros e viajantes que entram no país, no entanto, ainda precisarão apresentar o comprovante de vacinação ou um teste negativo para covid.


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Fontes