30 de abril de 2021

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Vários médicos criticaram as últimas medidas do governo para tentar travar uma segunda onda de infecções do coronavírus ser entre outras acusações uma “aberração”.

Os críticos fazem notar que a maioria da população angolana não tem os meios económicos para poder respeitar as restrições.

O Governo angolano reviu esta Quarta-feira as medidas de prevenção contra a covid-19, face ao aumento dos casos nas últimas semanas, com destaque para o agravamento das sanções, redução de horários e limitação da capacidade dos espaços para evitar aglomerações e a manutenção da cerca sanitária à capital do país- Luanda.

As medidas foram reveladas pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão Almeida, depois que Angola notificou 226 novos casos de Covid-19, o segundo valor mais elevado desde Outubro de 2020.

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta disse, na altura que o país se encontra “em plena segunda vaga” da covid-19, agravada pelas novas estirpes que estão a afectar famílias inteiras, contando-se atualmente 523 casos das variantes sul-africana e inglesa.

Fontes