10 de abril de 2021

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Por Brasil de Fato

Durante a pandemia de covid-19 no Brasil, o número de mortes entre profissionais de saúde aumentou 25,9%.

De acordo com uma pesquisa que coleta dados do cartório brasileiro, desde março do ano passado, 5.798 trabalhadores do setor perderam a vida no Brasil.

Considerando apenas o primeiro bimestre deste ano - ante o início de 2020 - o aumento chega a 29%. Se a tendência de crescimento for mantida, o país perderá cerca de 8 mil profissionais até o final do ano.

Esses dados referem-se a profissionais das áreas de biomedicina, esportes, enfermagem, farmácia, fisioterapia, odontologia, psicologia, radiologia, nutrição, gestão hospitalar, estética, cosmética e ciências biológicas.

Entre médicos e mulheres, houve um aumento de 28,8% em relação a 2019 e de 35% em relação a janeiro-fevereiro de 2020 e 2021. Mais de 690 profissionais que receberam esse treinamento morreram em emergências de saúde, e o número pode ultrapassar o número de mortes ao final de 1.000.

Quando analisadas apenas as mortes de profissionais de enfermagem, houve um aumento de 32% ao longo da pandemia e de 24% no primeiro bimestre deste ano. O número total de mortes é próximo a 2.000.

Rio de Janeiro (1.596 mortes), São Paulo (1.563 mortes) e Paraná (692 mortes) tiveram o maior número de mortes de trabalhadores de saúde.

Nem todas as mortes são causadas diretamente pelo covid-19, mas o número de profissionais da indústria que morreram devido à infecção por coronavírus também é alto, ultrapassando 1.400.

Essas informações estarão disponíveis no Portal da Transparência do Registro Civil, banco de dados que recebe informações em tempo real de todos os cartórios do Brasil. A iniciativa é da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Físicas (Arpen-Brasil).

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