10 de dezembro de 2020

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O presidente Alberto Fernández anunciou esta manhã, da Casa Rosada, que o governo nacional assinou o acordo com a Federação Russa para a chegada ao país da vacina Sputnik V que vai permitir a imunização, entre janeiro e fevereiro, de 10 milhões de pessoas como medida para conter a pandemia de Covid-19.

“Ontem assinamos o contrato com o Fundo Soberano da Federação Russa que garante o fornecimento de vacinas russas para a Argentina”, disse o presidente da Sala de Conferências, onde estava acompanhado pelo ministro da Saúde, Ginés González García.

Sobre isso, Fernández explicou que um primeiro lote de vacinas para vacinar 300.000 pessoas chegará nas próximas semanas para que a imunização deste grupo seja feita ainda em 2020. "Trabalhamos para ter doses suficientes para vacinar 10 milhões de argentinos entre janeiro e fevereiro e outras 5 milhões de pessoas em março", disse.

Ele também explicou que "este é o terceiro contrato que a Argentina assina. O primeiro foi com a AstraZeneca [da "vacina de Oxford"], o segundo com a Covax, que é uma iniciativa criada pelas Nações Unidas, e o terceiro é justamente aquele que assinamos com o Fundo Soberano da Rússia".

O presidente agradeceu ao presidente russo, duzidno que agradecia "ao presidente Putin por ele pessoalmente ter ajudado para que isso acontecesse” e explicou que a vacina não vai resolver o problema da pandemia agora e que a população deveria manter os cuidados.

Enquanto isso, o ministro da Saúde informou que funcionários de sua pasta já estão trabalhando em todas as províncias com autoridades locais. “Nunca na história houve uma vacinação tão massiva e extensa. Só no primeiro semestre serão 60 milhões, um desafio logístico, operacional e de programação de magnitude desconhecida”.

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