24 de fevereiro de 2020

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Os 58 brasileiros (34 cidadãos que moravam na China e 14 que participaram da operação de repatriação) que estavam cumprindo um período de 15 dias de quarentena numa base militar de Goiás deixaram o local ontem, segundo anúncio feito pelo Ministério da Defesa. Eles foram liberados após todos os exames, feitos periodicamente, terem dado negativo para a contaminação por Covid-19, que, entre outros sintomas e doenças, pode levar ao desenvolvimento de pneumonia grave e que já levou mais de 2.600 pessoas à morte em território chinês, quase o triplo de mortes pela SARS em todo mundo entre 2002 e 2003.

Os 34 repatriados viviam na região de Wuhan, cidade que é considerada o epicentro da epidemia, e haviam lançado uma campanha no You Tube pedindo para ser resgatados pelo governo brasileiro no início de fevereiro. Inicialmente o presidente Jair Bolsonaro havia dito que seria uma irresponsabilidade trazer os cidadãos de volta, temendo, com isto, que o vírus entrasse em território brasileiro. No entanto, ainda no dia 01 de fevereiro o governo mudou de posição e anunciou que a operação de resgate seria feita entre os dias 05 e 09 de fevereiro.

Outros países, como os Estados Unidos, também resgataram cidadãos devido à epidemia, alguns deles do navio Diamond Princess, ancorado em Yokohama, no Japão, em estado "de quarentena" há três semanas e que é o maior foco de contaminação fora da cidade de Wuhan. No navio, que tinha 3.711 passageiros, 600 pessoas apresentaram resultado "positivo" para a contaminação por Covid-19, tendo três delas, todas idosas, morrido em hospitais japoneses, para onde haviam sido levadas devido à gravidade dos sintomas.

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