27 de abril de 2022

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O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu à presidente do Conselho Permanente, Elizabeth Darius-Clarke, que abordasse nesta quarta-feira na sessão ordinária, a tomada de sua sede em Manágua, informou o ex-governo representante do presidente Daniel Ortega, Arturo McFields em sua conta no Twitter.

O governo que lança um ataque contra o órgão desde novembro de 2021 quando emitiu uma declaração onde dizia que as eleições "não foram livres nem transparentes" anunciou que vai ocupar a sede do órgão para fazer "um museu da infâmia", assim representado pela OEA.

“Tudo isso é uma boa notícia, expulse e confirme a expulsão. A ratificação da OEA como infame, como um infame e desprezível ministério das colônias”, disse a vice-presidente Rosario Murillo em seu discurso ao meio-dia de terça-feira.

Almagro expressou em uma carta enviada anteriormente que o fechamento unilateral "nunca aconteceu, nem mesmo nas piores ditaduras da região".

O panorama em Manágua está ficando sombrio para organizações de direitos humanos e defensores da democracia, incluindo a OEA, segundo o Departamento de Estado, que afirma que Ortega busca querer minar o escrutínio da organização.

“A decisão da Nicarágua (…) serve como um esforço para minar os esforços da OEA para responsabilizar o regime por suas falsas eleições de novembro de 2021 e contínuos abusos de direitos humanos”, disse um porta-voz do Departamento de Estado por e-mail.

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