14 de março de 2023

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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou na terça-feira uma sanção contra Nicolás Petro, filho do presidente colombiano Gustavo Petro, imposta em dezembro passado por má administração de recursos durante sua campanha para governador do Atlântico, em 2019.

A resolução que o CNE aprovou na terça-feira ratificaria a sanção por não reportar receitas de mais de 100 milhões de pesos (pouco mais de 20.000 dólares) à sua campanha e por administrar seus recursos por meio de várias contas bancárias e não por meio de uma, conforme determinado pela norma. A sanção inclui seu ex-gerente de campanha, Máximo Noriega, hoje candidato a governador do departamento do Atlântico.

A denúncia não tem relação com o atual escândalo em que está envolvido o filho do presidente, após ser acusado pela ex-companheira de receber dinheiro de ex-traficantes para a campanha presidencial de Gustavo Petro.

Nicolás Petro se defende

Na terça-feira, o deputado Nicolás Petro Burgos compareceu na Assembleia de Atlântico, de onde leu um comunicado em que se defende das recentes acusações. Ele afirmou que experimentou "um linchamento social e midiático sem precedentes".

Da mesma forma, garantiu que se defenderá das acusações na esfera judicial e “perante os órgãos pertinentes”. Ele também negou que tenha desaparecido ou que tenha saído do país, para se mudar para o México ou os Estados Unidos, pois, segundo ele, informações foram divulgadas nos últimos dias. “Nunca faltei, estive no meu local de residência o tempo todo”, disse.

Da mesma forma, disse que não tinha uma cobertura de 2.500 milhões de pesos (cerca de 525.000 dólares), nem que paga altos valores de aluguel. “Os meus extratos bancários estão devidamente justificados com os meus salários, indemnizações, férias e outros direitos adquiridos enquanto deputado à Assembleia de Atlântico”, lê-se no comunicado.

Por enquanto, o Ministério Público, a Procuradoria-Geral da República e o Conselho Nacional Eleitoral abriram processos de investigação em resposta às denúncias de Day Vásquez e outros supostos crimes.

Fontes