16 de fevereiro de 2022

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Os Estados Unidos e a União Europeia, juntamente com outros 19 países, defenderam a retomada do diálogo na Venezuela entre o partido no poder e a oposição e discutiram a necessidade de eleições presidenciais "livres e justas".

Representantes dessas nações falaram na terça-feira para abordar a situação venezuelana, explica um comunicado de imprensa do Departamento de Estado dos EUA.

O texto indica que eles discutiram a importância de "retomar com urgência" e "de boa fé" as negociações.

Essas negociações entre a oposição venezuelana e o governo de Nicolás Maduro foram totalmente interrompidas em outubro do ano passado, depois que o empresário colombiano Alex Saab, foi extraditado para os Estados Unidos por lavagem de capitais.

Alex Saab é acusado pelo governo dos EUA de lavagem de dinheiro. Se for considerado culpado, ele pode ser condenado a até 20 anos de prisão.

Na reunião, os países expressaram seu compromisso com uma "solução […] para restaurar a democracia" no país sul-americano. Nesse sentido, reiteraram sua disposição de “revisar as políticas de sanções com base em avanços significativos no âmbito dessas negociações”.

O governo venezuelano exigiu em diferentes ocasiões e em diferentes cenários o levantamento do que considera serem "medidas coercitivas unilaterais", que - assegura - afetaram a economia do país.

Os países, aponta o comunicado, consideram este diálogo um passo importante para “formar um entendimento comum” sobre as condições necessárias para promover eleições legislativas e presidenciais “credíveis, inclusivas e transparentes”.

Sobre a necessidade de "eleições presidenciais livres e justas" que discutiram, explicam que a imparcialidade e independência do poder eleitoral e do sistema de justiça são "condições cruciais" nesse sentido.

Entre os participantes estavam os vizinhos da Venezuela, Colômbia e Brasil, países europeus (como França e Alemanha) e Nova Zelândia.

Fontes