29 de junho de 2022

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Uma comissão especial entregou nesta terça-feira seu relatório final sobre o conflito armado na Colômbia, que visa esclarecer as causas e os padrões do conflito que o país sofre há mais de cinco décadas.

O evento ocorre após a assinatura do acordo de paz entre o Estado e a extinta guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, FARC, em 2016.

O relatório reúne três anos de trabalho em que a comissão ouviu vítimas, responsáveis, membros das Forças Armadas, jovens, empresários, ex-comandantes das FARC e outros atores que sofreram com o conflito na Colômbia.

Francisco de Roux, presidente da Comissão da Verdade, afirmou que eles trazem "uma mensagem de esperança e de futuro para nossa nação quebrada".

Sobre a entrega do relatório, destacou que eles deixam "esse legado de verdade à sociedade colombiana". "Estamos confiantes de que o presidente Gustavo Petro e a unidade que ele convocou incorporarão as recomendações ao diálogo democrático para fazer as mudanças necessárias", acrescentou.

Embora o Presidente Iván Duque tenha sido convidado, não pôde estar presente no evento, pois teve um compromisso em Portugal, razão pela qual o relatório foi entregue ao Presidente eleito, Gustavo Petro, que afirmou que vai aceitar a recomendações.

”Muitos governos cresceram no início com as expectativas de paz e acabaram no meio do sangue. Não pode ser o caso, estamos diante da possibilidade de passar para uma era de paz que desapareça o uso de armas como instrumento de conflito. As sociedades sempre terão conflitos, é a essência do ser humano, mas conflito não pode ser sinônimo de morte”, afirmou Petro.

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