1 de dezembro de 2021

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Homenagens às vítimas em frente à Kiss dias depois do incidente

Começou hoje o julgamento, em Porto Alegre, dos quatro acusados de serem os responsáveis pelo incêndio na Boate Kiss, incidente que levou à morte 242 pessoas. O caso aconteceu em janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Viraram réus Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios do empreendimento, e Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, da banda Gurizada Fandangueira. Luciano foi o responsável por usar um artefato pirotécnico que provocou o fogo no local. Os quatro réus serão julgados pelos crimes de homicídio simples (242 vezes consumado, pelo número de mortos; e 636 vezes tentado, número de feridos), informa o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) em seu portal.

Hoje, o Juiz Presidente, Orlando Faccini Neto, resolveu questões apresentadas pelas partes e realizou o sorteio dos jurados, que acabou sendo composto por 6 homens e 1 mulher. Seguiu-se também o depoimento de duas testemunhas: Kátia Pacheco Siqueira, que trabalhava na cozinha e no bar, teve 40% do corpo queimado, precisou passar diversas cirurgias e ficou 21 dias intubada num hospital, e Kelen Leite Ferreira, que também ficou queimada, teve que amputar parte de uma das pernas e ficou 78 dias hospitalizada, 15 dos quais em coma.

Todos os acusados estiveram presentes à sessão e Luciano chegou a passal mal na chegada ao fórum, precisando de atendimento médico, reporta o TJRS.

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