Agência Brasil

14 de maio de 2016

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O comandante militar do grupo xiita libanês Hezbollah, Mustafa Badreddine, foi assassinado durante um ataque na Síria, onde, segundo a milícia, ele lutava contra "extremistas".

Uma emissora de TV ligada ao grupo chegou a acusar as Forças Armadas de Israel pela morte, mas o país se recusou a comentar a denúncia. Mais tarde, o próprio canal retirou do ar a notícia em que relacionava o assassinato de Badreddine a uma operação israelense.

O comandante liderava a estratégia militar do Hezbollah na Síria, nação em que luta ao lado do regime de Bashar al Assad e contra o grupo sunita Estado Islâmico (EI). Badreddine era acusado de envolvimento no homicídio do ex-primeiro-ministro do Líbano Rafik Hariri, em fevereiro de 2005.

Um tribunal internacional foi estabelecido em Haia, na Holanda, para julgar o caso, mas Badreddine sempre se declarou inocente.

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