21 de abril de 2022

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O parto natural favorece o vínculo entre a mãe e o bebê, uma vez que permite a recuperação da parturiente bem mais cedo

Com 64,18% de partos cesáreos em 2021, contra 35,82% de partos naturais, o RS (Rio Grande do Sul) vive "uma inversão no que é preconizado pela Comunidade Internacional de Saúde, que considera a taxa ideal de cesáreas entre 10% e 15% de todos os partos", segundo a Secretaria da Saúde, cujos representantes participaram ontem do lançamento das campanhas "Estratégias para Ampliação das Taxas de Parto Normal no RS com Segurança: uma parceria entre a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (Sogirgs) e Secretaria da Saúde(SES/RS)" e "Projeto Parto Seguro Sogirgs”, que visam mudar esta realidade.

As iniciativas têm por objetivo “sensibilizar e informar as futuras mamães sobre a prática segura do parto”, incentivando o parto natural, que diminui os riscos de internação tanto de mulheres, quanto de recém-nascidos. Além disto, o parto normal favorece o aleitamento materno e o vínculo entre a mãe e o bebê, informa a Secretaria, que enfatiza que a cesariana só é indicada em “situações que haja risco para o bem-estar fetal e para a saúde materna.”

No Brasil, em estimativas do Ministério da Saúde, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na rede privada de saúde, o que “aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe.”

Fontes