Agência Brasil

4 de agosto de 2009

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) responsabilizou ontem (3) a “mídia ou certa parte da mídia” como responsável pela atual crise vivida pelo Senado e também pelo forte apelo para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deixe o cargo. Collor garantiu que o peemedebista não sairá da cadeira da presidência e que o Senado não pode “se agachar” à imprensa.

“Acho que esta Casa não pode se agachar, e não haverá de se agachar, àquilo que a mídia ou certa parte da mídia deseja. Ela não conseguirá retirar o presidente José Sarney dessa cadeira. Não conseguirá”, disse o ex-presidente da República.

Collor, que sofreu impeachment quando ocupava a Presidência da República, em 1992, afirmou que, assim como ele foi, Sarney estaria sendo vítima de uma campanha difamatória. “Sei o que é isso, porque por isso passei, só que em maior escala. Sei como essas coisas funcionam e como isso tudo é feito, tudo é forjado. Sei como tudo isso nasce, desabrocha e sei a quem interessa que o Senado retire daquela cadeira o presidente que todos nós elegemos”, discursou Collor.

Um pouco mais tarde, o senador alagoano voltou a pedir a palavra para fazer o que chamou de “reparos históricos” e, entre outros pontos, disse que a revista Veja teria comandado um esquema para culminou em seu impeachment. “O que sofre hoje o presidente José Sarney, por parte de alguns setores da mídia, é algo que conheço bem, pelas entranhas”, reforçou Collor.

Fontes