10 de setembro de 2023

2 miligramas de fentanil, considerado letal
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, propôs no sábado traçar uma nova rota conjunta que permitiria repensar a política atual antidrogas.

Durante o encerramento da Cúpula Latino-Americana e do Caribe sobre Drogas, realizada na cidade de Cali, o presidente afirmou que, depois de mais de 50 anos de violência e tráfico de drogas, a Colômbia tem experiência suficiente para mudar o discurso, acrescentando que “os países mais pequenos têm medo de dizer às grandes nações que estão errados”.

Durante sua fala, Petro fez referência à união familiar, aos problemas de saúde mental, à ausência de amor e à solidão como principais motivadores do consumo.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que chegou à Colômbia na sexta-feira para participar da cúpula, se referiu ao problema das drogas sintéticas, especialmente do fentanil, que ceifa a vida de mais de 100 mil pessoas nos Estados Unidos todos os anos.

“É uma pandemia que eles estão enfrentando, não é só uma questão quantitativa e virar as costas e dizer que não nos importamos, temos que agir com humanismo (…) e ajudar o que pudermos”, disse López Obrador.

Os presidentes dos dois países entregaram as conclusões do encontro que reuniu mais de 17 países e delegações da América Latina e que se realizou durante três dias consecutivos no sudoeste da Colômbia.

A Ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Bárcera, por sua vez, apresentou o documento final construído com os países da região no qual são apresentados os pontos para avançar de forma multidisciplinar, equitativa e eficaz no problema mundial das drogas.

O seu homólogo na Colômbia, Álvaro Leyva, sustentou que este é um momento histórico e desafiador para promover a convocação de uma cimeira internacional sobre drogas, mas desta vez com a presença dos chefes de Estado e de governo.

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