23 de abril de 2021
Desde 2018, 670 cidades de todos os estados receberam venezuelanos internalizados no Brasil. Evento realizado pelo Ministério do Cidadão (MC) na última quarta-feira, 20 de abril, destacou as marcas das 50 mil pessoas que vivem no interior por meio de operações de ajuda humanitária realizadas pelos governos municipal, estadual e federal.
A estratégia de internalização "Welcome Action" coordenada pelo governo brasileiro tem sido apoiada pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e outras agências da ONU e entidades de apoio à sociedade civil. Estiveram presentes representantes dessas entidades, bem como o Ministro de Estado e os venezuelanos.
A cerimônia destacou a missão do Brasil como um dos países mais acolhedores para pessoas de todas as partes. Por causa das crises econômicas, políticas e sociais que enfrentam os países vizinhos, milhares de venezuelanos entraram em território nacional. Dados do governo federal mostram que há 260.000 imigrantes venezuelanos vivendo no país, e um em cada cinco venezuelanos recebeu algum tipo de apoio para a ação de boas-vindas.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 5 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar a Venezuela em busca de melhores condições de vida nos últimos anos. O Brasil é o quinto destino mais procurado. Desde o início do deslocamento, cerca de 260.000 refugiados e migrantes venezuelanos entraram e permaneceram no país.
A Federação Nacional de Municípios (CNM) desenvolveu uma série de projetos em cooperação com entidades e governos para ajudar imigrantes, incluindo refugiados venezuelanos, por meio da Interiorização + Humana e da Operação Acolhida. A Federação está comprometida com o tema e incentiva os gestores municipais a se associarem à hospedagem de vizinhos sul-americanos e auxiliá-los no processo.
Em 2019, a entidade recebeu dois imigrantes venezuelanos como funcionários de Brasília. Entenda a estratégia.
Fonte
- Cinquenta mil venezuelanos já foram interiorizados no Brasil; evento destaca feito, Agência CNM de Notícias, 22 de abril de 2021.
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