4 de novembro de 2023

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Na tarde da última sexta-feira (3), a cidade de Avaré, no interior de São Paulo, foi surpreendida por um violento vendaval que causou diversos danos materiais e deixou famílias desalojadas. No entanto, o fenômeno estava associado à passagem de um ciclone extratropical próximo à costa do estado. Os ventos do temporal atingiram 133 km/h.

Os ventos fortes arrancaram telhados de casas, derrubaram árvores, postes e torres de transmissão, destelharam parte da arquibancada do Arenão, onde acontece a Exposição Municipal Agropecuária de Avaré (Emapa), e destruíram um barracão de provas equestres no Parque de Exposições, que tinha 7 mil metros quadrados de estrutura metálica.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil trabalharam para socorrer as famílias afetadas e desobstruir as vias interditadas por árvores e fios caídos. Diversos bairros ficaram sem água, energia elétrica e serviços de internet. A prefeitura informou que vai estudar a contratação de empresas para ajudar na limpeza e retirada dos galhos e árvores das praças e ruas.

Segundo a prefeitura, esse foi o segundo vendaval em menos de 20 dias que passou por Avaré, sendo o mais prejudicial. O prefeito Jô Silvestre agradeceu a Deus por não haver vítimas fatais e pediu proteção para que acabem os temporais, ciclones, enchentes e alagamentos que vêm acontecendo no país.

Apesar de ter sido chamado de "ciclone" pela prefeitura, o termo não é um dos mais apropriados para o fenômeno que ocorreu em Avaré. O que causou o evento foi uma linha de instabilidade associada ao ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul e se deslocou pelo oceano, provocando ventos fortes em várias regiões do país.

Fontes