29 de julho de 2020

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Vários usuários do navegador Google Chrome entraram com um processo no Tribunal de San Jose, na Califórnia, contra o Google. Os autores acusam a empresa de coletar suas informações pessoais ignorando as configurações de privacidade que proíbem a sincronização de dados do navegador com uma conta do Google.

De acordo com a reivindicação, o Google promete não coletar informações pessoais de usuários do Chrome que optaram por não sincronizar dados do navegador com sua conta do Google, mas o fazem de qualquer maneira.

"O Google, deliberada e ilegalmente, força o Chrome a gravar e enviar informações pessoais dos usuários, independentemente de escolherem sincronizar e se possuem uma conta do Google", afirmou o comunicado.

Os autores disseram que desistiram de usar o Chrome, mas terão prazer em retornar a ele novamente se o Google parar de rastrear usuários que não permitem a sincronização.

De acordo com o Aviso de Privacidade do Chrome, desde 2016, os usuários não precisam fornecer seus dados para usar o navegador. Em 2019, um esclarecimento foi adicionado à nota de que as informações pessoais armazenadas no Chrome não serão enviadas ao Google, a menos que o usuário opte por salvá-las em sua conta do Google ativando a sincronização.

No entanto, de acordo com os queixosos, a empresa ainda coleta endereços IP e o histórico de navegação, violando a lei estadual. O Google associa essas informações a indivíduos e seus dispositivos por meio da sincronização de cookies.

“Embora o Google prometa que os usuários do Chrome podem se proteger da vigilância, não fornecendo informações pessoais para o Chrome executar ou sincronizar seus dados, essas promessas não são verdadeiras. Sem o conhecimento dos usuários, o Google programou o Chrome para monitorar”, diz o processo.

Fontes