4 de agosto de 2020

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O governo chinês não concordará com a aquisição do TikTok, escreve o China Daily. "Pequim não engolirá a compra: diz que tem muitas maneiras de responder se os EUA realizarem a aquisição".

No dia anterior, o presidente dos EUA, Donald Trump, exigiu que o aplicativo TikTok fosse vendido a uma empresa americana (Microsoft ou qualquer outra empresa) antes de 15 de setembro. Caso contrário, o serviço será banido e poderá ser removido das lojas da Apple e Google.

Os políticos dos EUA há muito tempo ameaçam tomar medidas contra o TikTok. Por exemplo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, questionou se o aplicativo era usado por Pequim como meio de vigilância e propaganda.

Depois disso, o consultor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, disse que os dados dos aplicativos TikTok e WeChat vão diretamente para servidores na China, para as forças armadas chinesas e o Partido Comunista Chinês.

Em outubro passado, dois congressistas dos EUA pediram ao diretor da Inteligência Nacional para verificar se o governo chinês tem alguma influência sobre o conteúdo do aplicativo. E o próprio Trump certa vez chamou a possível proibição do TikTok de "uma das muitas" opções para punir a China pelo coronavírus.

Devido as críticas, o TikTok decidiu abrir seus algoritmos e incentivou outras redes sociais a fazer o mesmo. A empresa também garante constantemente que nunca cooperou com a China e não planeja fazê-lo.

A Microsoft começará as negociações com a controladora da TikTok, ByteDance, dentro de algumas semanas e um acordo pode ser concluído até 15 de setembro.

Fontes