Pequim, China • 30 de dezembro de 2011

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Com a continuidade da crise econômica na União Europeia e os Estados Unidos, os governos da China e Japão decidiram concordar com o abandono do dólar estadounidense em suas operações de negócios para reforçar seus laços bilaterais.

O anúncio, realizado pelo premiêr japonês Yoshihiko Noda em sua visita à capital chinesa no domingo (25), revela um acordo semelhante assinado com o chinês Wen Jiabao, que prevê o uso de moedas nacionais e concorda em permitir que o Banco de Japão para a Cooperação Internacional emitir bônus em yuans chineses, assim como permitir ao país do sol nascente comprar bônus da dívida pública da República Popular em bilhetes do Tesouro.

Com isso, ambos os países, reconhecendo suas rivalidades, ela não vai deixar que o gigante vermelho siga sendo o maior comercial dos japoneses com um intercâmbio gerado em 2010 de US$ 350 000 milhões em comparação com US$ 120 000 milhões a principios do este século. Fontes do Ministério das Finanças niponês, 60% das intercâmbios de hoje são feitos em moeda dos norte-americanos.

Mas o acordo deixou surpreendidos os ocidentais, que vem com receio o aumento do Yuan nos mercados asiáticos e também interpretam este convênio como uma ação pouco decisiva. Em opinião de Alan Ruskin, chefe das divisas do Deutsche Bank:

Não creio que podemos considerá-lo um momento decisivo. Há o suficiente comércio bilateral para justificar uma conversão direta do yuan em yenes e vice-versa. Se há uma história maior sobre se muda o papel do dólar como divisa de reserva é muito mais duvidoso.

Esperamos que a moeda chinesa é internacionalizada, mas estamos longe disso. Ela exige uma conversão livre. Há falta de capacidade para investir em mercados com liquidez.

Fontes