Bolívia e Venezuela • 14 de setembro de 2008

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Os embaixadores estadunidenses na Bolívia e Venezuela devem voltar para suas casas. Depois de vários incidentes, Evo Morales decidiu expulsar o representante norte-americano Phillip Goldberg e Hugo Chávez, em apoio ao presidente boliviano, feita com o embaixador Patrick Duddy.

Morales chamou Golberg persona non grata e o acusou de ter tentado uma conspiração contra seu governo. "Qualquer um que conspira contra a democracia e sobre tudo busca a divisão da Bolívia é o embaixador dos Estados Unidos", disse o presidente boliviano. Por outro lado, Chávez em discurso público na noite, deu-lhe 72 horas para Duddy deixar o país, com palavras de baixo calão, conhecido por palavrões. "Vá pro caralho, ianque de merda", exclamou durante um ato. O venezuelano boca suja acusou os Estados Unidos de tentar derrubá-lo.

Na Bolívia, a tensão está aumentando. Existem vários incidentes, em especial no "crescente" ou "meia lua" (os departamentos opositores ao governo de Morales). Por exemplo, em Boyuibe houve a tomada do campo Vuelta Grande, ponto chave para a exportação de gás a partir do país para a Argentina e Brasil.

Hugo Chávez apresentou conversações gravadas entre militares em que se planejava atacar o palácio Miraflores. Por fim, ele disse: "Se tivéssemos de criar um Vietnã, dois Vietnã oaaaua três Vietnã, aqui estamos dispostos".

O governo boliviano não estabeleceu um estado de sítio em Santa Cruz. A este respeito, o ministro da Defesa Walker San Miguel disse: "Para um grupo de 500 a 1000 malandrines não vamos alterar a vida de um milhão de cruzenhos".

Fontes