25 de abril de 2021

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Rebeldes no norte do Chade disseram ontem estar se preparando para avançar sobre a capital N’Djamena. O anúncio vem após o funeral do Presidente Idriss Déby, que morreu no dia 20 passado após ser atingido enquanto enfrentava os revoltosos.

Caso os rebeldes cumpram a sua ameaça, eles entrarão em confronto com asforças armadas, inclusive da França, que mantém mais de 5.000 soldados no país africano.

Um porta-voz da Frente para a Alternância e Concórdia no Chade (FACT) disse que os rebeldes “não aceitam qualquer governo militar”. “Estamos nos preparando para avançar”, disse o porta-voz.

Após a morte do presidente, um Conselho Militar assumiu o poder, dissolvendo a Assembleia Nacional e nomeando presidente Mahama Idriss Déby, filho do falecido chefe de estado.

Em 11 de abril, milhares de rebeldes da FACT entraram no país vindos da Líbia, onde lutaram ao lado do comandante militar Khalifa Haftar na guerra civil deste país.

Os rebeldes não aceitaram a realização de eleições que foram ganhas por Idriss Déby num processo em a maioria esmagadora da oposição não participou.

A França tem cerca de 5.100 soldados no Chade como parte de uma força que luta contra rebeldes islâmicos na África Ocidental, e no funeral de Déby o presidente francês Emmanuel Macron avisou que não permitirá qualquer ameaça à integridade territorial do país.

Estes rebeldes não estão associados aos grupos islamitas que atuam na região.

A FACT foi formada por oficiais dissidentes que se refugiaram na Líbia.

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