23 de julho de 2009

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Mais 13 casos de infecção pelo vírus da gripe influenza A H1N1 foram detectados em Portugal ao longo das últimas 24 horas, de acordo com a informação divulgada pelo Ministério da Saúde ontem. Estes 13 novos casos aumentam para 174 o número total de casos confirmados de gripe A em Portugal desde o início de maio.

Dos 13 novos casos, cinco têm origem em Londres: um homem de 25 anos referenciado pelo Hospital do Funchal; outro de 24 anos assistido pelo Hospital de Faro; duas crianças de um ano, acompanhados no Hospital Pediátrico de Coimbra e no Hospital de Dona Estefânia, respectivamente; um menino de oito anos acompanhado pelo Hospital de Vila Real, de acordo com o comunicado ontem emitido.

Do Reino Unido, vieram ainda "uma menina de 10 anos, referenciada para o Hospital do Funchal, uma rapariga de 18 anos, seguida pelo Hospital Curry Cabral, em Lisboa, e um menino de cinco anos, assistido no Hospital de Dona Estefânia."

Dos Estados Unidos, chegaram duas raparigas de 11 anos e um rapaz de 14, acompanhados pelo Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.

Também um homem de 66 anos (vigiado pelo Hospital de São João, no Porto), regressado do Brasil, e uma mulher de 20, chegada da Holanda e acompanhada pelo Centro de Saúde de Vila Franca do Campo, nos Açores, foram hoje diagnosticados com o vírus.

No entanto, as pessoas infectadas estão, na grande maioria dos casos, recuperadas, pelo que "têm vindo a retomar a sua vida diária, com normalidade", assegura o Ministério da Saúde.

Os Hospitais Curry Cabral e Dona Estefânia, em Lisboa, os Hospitais de São João e de Santo António, no Porto, os Hospitais da Universidade de Coimbra, o Hospital de Vila Real, o Pediátrico de Coimbra e o Hospital de Faro são actualmente considerados locais de referência para a Gripe A H1N1.

Em caso de suspeita de infecção pelo vírus H1N1, os cidadãos devem contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) em vez de se deslocar a um hospital ou Centro de Saúde, a fim de evitar o contágio.

Como medidas de precaução, recomenda-se a lavagem frequente das mãos e protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel que deverá ser deitado fora de imediato.

Grávidas

Em Portugal não se justificam ainda as recomendações que as autoridades britânicas fizeram a propósito da Gripe A para as grávidas, afirmou o consultor da Direcção-Geral da Saúde, disse Filipe Froes, na segunda-feira, dia 20.

Ele sublinhou que as recomendações das autoridades sanitárias britânicas dirigidas às grávidas, como evitarem multidões e viajarem em transportes públicos, “baseiam-se numa realidade epidemológica muito diferente”, uma vez que o Reino Unido “tem vários focos de transmissão mantida na comunidade”, situação que “é muito diferente da maior parte dos outros países”, entre os quais Portugal.

No entanto, as grávidas são consideradas um grupo de risco para qualquer tipo de gripe, sendo que a administração da vacina contra a gripe é recomendada “às grávidas que vão estar no decurso do segundo ou terceiro trimestre de gravidez, na época de maior actividade do vírus da gripe”, salientou o médico.

Fontes