18 de agosto de 2023
O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), foi questionado sobre a investigação de venda de joias recebidas em viagens oficiais na Arábia Saudita.
Sobre seu ajudante de ordens, Mauro Cid, atualmente preso, Bolsonaro afirmou: "Olha, ele tem, como está na matéria da Folha, tem autonomia. Eu não ia mandar ninguém vender nada".
Ele também considerou que os presentes recebidos são "personalíssimos" e citou a revogação de uma portaria. A lei determina que o chefe de Estado possa ficar com objetos pessoais, como perfumes, chinelos e entre outros.
“Até o final de 2021, tudo é personalíssimo, inclusive joia. Dali pra frente pode ter um vácuo. Precisa de uma lei para disciplinar isso aí. A partir de 2022, não está definido o que é personalíssimo. Não quer dizer que seja ou não seja. Fica no ar”, alegou o ex-presidente.
Bolsonaro também citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dizendo que ele “sofre até hoje com isso, todos os presidentes sofreram”.
Notícias relacionadas
- "Advogado de Mauro Cid muda de versão e diz que não vai "dedurar" Bolsonaro", Wikinotícias, 18 de agosto de 2023.
- "Dinheiro do relógio foi para Bolsonaro ou Michelle, diz advogado de Mauro Cid", Wikinotícias, 18 de agosto de 2023.
Fontes
- Fernanda Pinotti. Bolsonaro diz que Cid tinha “autonomia“ e cita “vácuo“ na legislação sobre presentes da Presidência — CNN Brasil. Página visitada em 19 de agosto de 2023
Esta página está arquivada e não é mais editável. |