Agência VOA

Angola.
Localização de Uíge.

Unita diz que queda do preço do petróleo não é desculpa para crise orçamental.

Aspecto em rua da cidade de Uíge em 2008.

3 de fevereiro de 2015

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No Uíge, Capital da Província do mesmo nome, a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) diz que está a planear uma manifestação para protestar contra o aumento do preço dos combustíveis.

Olavo Castigo, da referida coligação, afirmou que depois de terminar os últimos ajustes a sua organização poderá anunciar a data da realização do protesto contra a subida dos preços dos combustíveis e a falta de oportunidades de emprego.

Várias organizações juvenis e outras que preferiram o anonimato confirmaram estar a ser discutida a possibilidade de uma manifestação.

Os preços dos produtos básicos têm vindo a disparar na sequência do aumento dos combustíveis.

O litro de gasolina, que custava entre 60 e 70 Kwanzas (Akz), passou a ser vendido no valor de 90 Akz nas bombas de combustíveis, enquanto na rua está a ser comercializado entre 150 e 200 Akz.

A medida tomada pelo Ministério das Finanças sobre a subida do preço dos combustíveis não só afectou o combustível, como também os preços dos produtos de primeira necessidade. O quilo de fuba de bombô, por exemplo, que custava 50 Akz, actualmente está ser vendido no valor de 150 Akz.

No domínio dos transportes, o valor do táxi tem tendências de multiplicar duas vezes o preço anterior em algumas regiões da província.

O taxi, que custava 100 Akz, custa entre 150 e 200 Akz na capital da província.

Para o secretário provincial da UNITA, Felix Simão Lucas, a crise não pode ser atribuída à queda do preço do petróleo tendo em conta os outros recursos de Angola que não são devidamente usados para bem do povo angolano.

Para Lucas a crise reflecte a incompetência do Governo.

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