Agência VOA

17 de maio de 2018

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No mês passado, o jornalista e activista dos direitos humanos, Rafael Marques, viu o seu pedido de visto para o Canadá negado.

Uma porta-voz do Departamento Federal de Imigração do Canadá justificou a recusa dos serviços migratórios com a probabilidade de Rafael Marques pretender viver ilegalmente no Canadá, onde residem o seu filho e a sua esposa.

Depois das várias reacções negativas a esta decisão, por parte de grupos de direitos humanos e democracia, o departamento de Imigração do Canadá revogou a decisão.

Segundo o jornal The Globe and Mail, Chrystia Freeland, uma representante junto do escritório do Ministério dos Negócios Estrangeiros, pediu às autoridades para reconsiderarem a sua decisão.

O escritório de Freeland interveio porque o filho de Rafael Marques estuda no distrito de Chrystia Freeland, em Toronto, explica o jornal.

Vale a pena recordar que Rafael Marques, a viver em Angola, ganhou há três anos o prémio Allard Internacional para a Integridade da Universidade de British Columbia, do Canadá.

Marques disse ao jornal The Globe and Mail, nesta quinta-feira, 17 de Maio, que espera que o caso dele “ajude o governo canadense a rever casos similares de pessoas rejeitadas injustamente”, essa seria a sua “consolação”.

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