22 de fevereiro de 2021
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech iniciaram um estudo internacional com quatro mil voluntárias maiores de 18 anos, incluindo americanas e moçambicanas, para avaliar a segurança e eficácia da sua vacina contra a COVID-19 em mulheres grávidas saudáveis.
O novo estudo testará igualmente mulheres grávidas da África do Sul, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Espanha e Reino Unido, escreve a agência de notícias Reuters.
Entre a 24a e 34a semanas de gestação, elas receberão duas vacinas com 21 dias de intervalo - o mesmo regime usado no ensaio clínico maior.
Tal como em todos os estudos do género, algumas irão receber uma injecção de placebo – que não possui efeito activo, ou seja, que não faz qualquer alteração no organismo.
Logo após o parto, as participantes que receberam um placebo no teste terão a oportunidade de obter a vacina real, enquanto permanecem no estudo, disseram as empresas.
O estudo também avaliará se as gestantes vacinadas transferem anticorpos protectores para seus bebés.
As grávidas correm maior risco de desenvolver a COVID-19 grave, e especialistas de saúde pública recomendam que algumas mulheres em profissões de alto risco tomem vacinas contra o coronavírus, mesmo sem a prova de que são seguras para elas.
O vice-presidente sénior de pesquisa e desenvolvimento clínico de vacinas da Pfizer, Dr. William Gruber, disse à Reuters que a empresa poderá ter os resultados no quarto trimestre de 2021.
Fontes
- ((pt)) COVID-19: Moçambicanas num estudo de vacinas da Pfizer e BioNTech para grávidas — Voz da América, 19 de fevereiro de 2021
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