29 de maio de 2020

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Com o anúncio no final da tarde de ontem (28) de que outras 1.156 mortes haviam sido registradas nas 24 horas anteriores, o Brasil alcançou um novo aumento diário de mortes por COVID-19.

O novo número vem pouco mais de uma semana depois da aprovação, por imposição do presidente Jair Bolsonaro, do chamado "Protocolo da Cloroquina", substância que Bolsonaro insistia para que fosse usada desde os casos leves por acreditar que ela curava COVID, mas cuja ineficácia já era conhecida, tendo a OMS e outras instituições científicas importantes, como a Fiocruz, emitido alertas sobre o assunto. "No quesito medicamento, o Governo do Brasil já comprou e entregou 2,9 milhões caixas de cloroquina e 8,4 milhões de oseltamivir", escreveu o Ministério da Saúde ontem em seu website.

A revista The Lancet, inclusive, publicou um estudo na semana passada concluindo que a cloroquina e a hidroxicloroquina poderiam piorar problemas cardíacos de pacientes atingidos gravemente pelo novo coronavírus.

O Ministério da Saúde também publicou que ontem havia há 233.880 pacientes de COVID em tratamento e com a letalidade comprovada no Brasil entre 6,5 e 7%, a probabilidade é que ainda morram cerca de 15 mil pessoas nos próximos 10 dias. "A taxa de letalidade atualmente da doença é de 6,3%, considerando o total de casos confirmados", anunciou o MS ontem.

A evolução dos números

Período Número de novas infecções Número de novas mortes Taxa de letalidade no período
08-18 de maio 108.892 6.895 ~6,33%
18-28 de maio 184.018 9.962 ~5,41%

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Fontes