30 de agosto de 2021

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Agência VOA

A Alta Comissária de Luta contra COVID-19, Magda Robalo, defende a necessidade de medidas para travar a COVID-19 na Guiné-Bissau, apesar de vozes críticas sugerirem que as restrições irão agravar as condições de vida.

Robalo disse que “nós estamos com uma taxa de seropositividade muito elevada. Isto quer dizer que a percentagem dos casos testados está muito elevada. Ronda os 15%, quando deveríamos estar em 5% ou menos da taxa de positividade, ou menos”.

“As nossas camas do hospital estão cheias (…) temos 44 pessoas internadas. A Guiné-Bissau não tem capacidade para um número elevado de doentes COVID-19. Temos muitas limitações em termos, por exemplo, de ventilação, não produzimos oxigênio suficiente para atender casos graves que nos têm chegado”, acrescentou.

A especialista de saúde pública sublinhou que mesmo não sendo populares, e “com impacto muito negativo na economia e na vida social das pessoas, estas medidas tinham que ser tomadas”.

Tais medidas, a vigorar ate 10 de setembro, determinam, entre outros, o encerramento de mercados aos fins-de-semana, a cerca sanitária em todo o território nacional, e a limitação da circulação de pessoas entre 5:00 às 20 horas.

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