Agência Brasil

20 de abril de 2009

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Sem Cuba e com a crise econômica em segundo plano, não houve acordo para uma declaração final dos 34 chefes de governo na 5ª Cúpula das Américas. Apenas o anfitrião, o premier de Trinidad e Tobago, Patrick Manning, assinou a declaração final da cúpula, negociada pela diplomacia dos países do continente por oito meses.

Ainda assim, Manning avaliou positivamente os três dias de debates. "Nunca antes havia se chegado a um tal espírito de cooperação."

Durante todo o evento, Venezuela e Bolívia ameaçaram boicotar o documento final. No entanto, até o Brasil tinha ressalvas. A principal delas era a ausência da menção aos efeitos da crise internacional sobre as economias menos desenvolvidas. O projeto de declaração estava pontuado por três assuntos: prosperidade humana, segurança energética e sustentabilidade ambiental.

De acordo com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, a própria assinatura do documento era "desnecessária". “Nunca se viu um clima tão amistoso. Não sei por que precisa assinar. Normalmente, isso não acontece”, falou o chanceler um pouco antes do encerramento do encontro.

Na avaliação do presidente Lula, prevaleceram os entendimentos políticos, principalmente a reaproximação dos Estados Unidos com as nações latino americanas.


Fontes