26 de abril de 2008

Células de apoio das FARC no continente americano.
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Autoridades colombianas divulgaram informações contidas nos computadores apreendidos do falecido Raúl Reyes, líder das FARC. As informações mostram envolvimento de políticos e personalidades conhecidas e evidenciam a atuação internacional da narcoguerrilha.

Segundo o que foi divulgado pela imprensa colombiana, a organização tinha como objetivo chegar ao poder para instaurar um governo socialista e para tanto teria o apoio de 12 políticos e personalidades —os quais as FARC se referiam como os "12 apóstolos".

Os nomes dessas pessoas estariam divididos em 4 listas, a primeira encabeçada pela senadora colombiana Piedad Córdoba. Numa outra lista apareceria o nome do diretor da revista A Voz, Carlos Lozano.

Segundo o que foi publicado pela Rádio Caracol, células de apoio das FARC estariam em atividade na Argentina, Bolívia, Brasil, Cuba, Chile, Equador, Paraguai e Peru. No total, segundo a Rádio Caracol, as FARC teriam células organizadas para atuar em pelo menos 30 países. Nesses países a organização estaria em busca de apoio de organizações sindicais, universidades e ONGs a fim de que a narcoguerrilha pudesse ser reconhecida como "força beligerante". Austrália, Canadá e EUA seriam outros países onde a organização planejaria instalar-se.

Como parte da estratégia das FARC estaria também a promoção de seu serviço de informação sediado na Suécia: a ANNCOL, e a busca de fundos entre sindicatos na Dinamarca e Inglaterra, além de um projeto sobre a fundação de um partido de esquerda dirigido aos jovens e da distribuição de 10 mil exemplares da revista Resistencia em países sob influência da narcoguerrilha.

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Fontes