17 de julho de 2007

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Na segunda-feira (16) o Presidente dos EUA George W. Bush anunciou um pacote de ajuda para a criação do Estado Palestino. A intenção do presidente é enviar cerca de U$ 270 milhões para a Autoridade Nacional Palestina.

Durante conferência para a imprensa em que anunciou o pacote, Bush disse que "os americanos podem ajudar a provar ao mundo, que a região, que Israel e o Estado Palestino podem ser parceiros, não um perigo".

Segundo Bush "palestinos não devem viver na pobreza e na ocupação" e "israelenses não devem viver no terror e na violência". Bush disse esperar um futuro com "dois estados democráticos, Israel e Palestina, vivendo lado a lado em paz e segurança".

Bush elogiou os esforços de políticos locais para levar a paz à região: "Israel tomou ações difíceis, incluindo a retirada de Gaza e de partes da Cisjordânia. Os palestinos tiveram eleições livres e escolheram um presidente comprometido com a paz. Estados árabes levaram adiante um plano que reconhece o lugar de Israel no Oriente Médio. E todos essas partes, unidas à maior parte da comunidade internacional, agora compartilham o objetivo de um estado palestino pacífico e democrático".

Segundo o presidente americano, radicais traíram seu próprio povo ao abraçar a violência: "Confrontados com a perspectiva da paz, extremistas responderam com atos de agressão e terror. Em Gaza, radicais do Hammas traíram o povo palestino com uma virada violenta e contra a lei. Através de suas ações, o Hammas demonstrou além de todas as dúvidas que ele é mais devotado ao extremismo e assassinato do que servir o povo palestino".

Bush afirmou que os palestinos têm duas escolhas: a visão do Hammas e a visão do governo, com o Presidente Abbas e o Primeiro Ministro Fayyad.

Bush lembrou que tanto Abbas quanto Fayyad "estão trabalhando para construir as instituições de uma moderna democracia".

E acrescentou: "Eles estão trabalhando para fortalecer os serviços de segurança palestinos, de modo que eles possam enfrentar terroristas e proteger inocentes. Eles estão agindo para construir ministérios competentes que prestam serviços sem corrupção".

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