Agência VOA

28 de janeiro de 2017

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Em fevereiro, os profissionais brasileiros irá preencher 900 postos anteriormente ocupados por médicos cubanos que tinham sido contratados pelo programa "Mais Médicos". Divulgado em novembro, o novo anúncio tem 1.390 vagas das quais 1.378 serão preenchidos por médicos com registro profissional no Brasil. Pela primeira vez, além da regular substituição, há vagas preenchidas anteriormente por profissionais cubanos, que vieram ao Brasil através de uma cooperação promovido pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS).

O ministro da Saúde Ricardo Barros ao tomar posse disse que uma das prioridades de seu governo era a de substituir progressivamente médicos cubanos com brasileiros. Atualmente, das 18.240 vagas no programa "Mais Médicos", 62,6% são ocupados por colaboradores cubanos, 29% por brasileiros treinados no Brasil, e 8,4% por estrangeiros e brasileiros formados no estrangeiro.

O governo brasileiro pretende reduzir em três anos, de 11.400 para 7.400 o número de participantes cubanos. Quando o programa "Mais Médicos" foi lançado em 2013, a contratação da enorme quantidade de médicos cubanos foi veementemente criticada por entidades médicas brasileiras. Uma das razões citadas por eles foi que esses profissionais que não foram registrados nos conselhos regionais brasileiros de medicina.

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