Ucrânia • 2 de maio de 2019

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O brasileiro Rafael Lusvarghi foi condenado a treze anos de prisão por terrorismo e formação de milícia paramilitar ilegal, além de multa de 15 mil grívnias (o equivalente a cerca de 2230 reais na cotação atual) e confisco das propriedades por suas ações na Guerra Civil no leste do país.

Em seu país natal, Rafael tornou-se nacionalmente conhecido após sua segunda prisão durante os protestos durante a Copa do Mundo de 2014, em São Paulo, quando foi fotografado sendo agredido pela polícia com uma garrafa e spray de pimenta, acusado de integrar grupo de black blocs, e detido na 8ᵃ Delegacia de Polícia de São Paulo. Em setembro do mesmo ano, custeou uma viagem para a então recentemente autodeclarada República Popular de Lugansk, lutando em seu exército. Apesar de ter chegado a voltar ao Brasil, foi capturado pelo governo ucraniano em armadilha montada em 2016, sendo solto em 2017. Chegou a abrigar-se em um mosteiro, mas, após ter seu paradeiro divulgado, foi capturado por nacionalistas ucranianos que demandavam um novo julgamento. Ficou detido por um ano até sua nova condenação, este período sendo descontado de sua sentença final.

Fontes