Agência Brasil

18 de fevereiro de 2009

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A Promotoria Pública de Justiça de Zurique, na Suíça, indiciou a brasileira Paula Oliveira e proibiu que ela saia do país. De acordo com um comunicado divulgado pelo órgão, a advogada é “suspeita de induzir as autoridades ao erro”. Para impedir que a brasileira deixe a Suíça, a Promotoria suspendeu a utilização de seu passaporte. O órgão também pediu a indicação de um advogado público para defendê-la. As informações são da BBC Brasil.

"Essa medida garante que a mulher permaneça na Suíça o tempo que sua presença for necessária para o inquérito, até que todas as providências da investigação tenham sido tomadas", afirma o comunicado.

Na semana passada, a brasileira informou à polícia suíça que havia sido agredida por um grupo de supostos neonazistas que teria feito cortes em seu corpo e provocado o aborto de dois bebês. Um legista do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, entretanto, afirmou, depois de analisar exames feitos na brasileira, que Paula não estava grávida e cogitou a hipótese de que ela mesma possa ter feito os ferimentos em seu corpo.



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