5 de setembro de 2021

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O Brasil suspendeu por 90 dias o uso de mais de 12 milhões de doses da vacina COVID-19 porque elas foram feitas em uma fábrica que não havia sido autorizada pela Anvisa, órgão regulador federal de saúde do Brasil, informou a Reuters.

“A unidade fabril ... não foi fiscalizada e não foi homologada pela Anvisa na autorização de uso emergencial da referida vacina”, afirmou o órgão regulador em nota neste sábado.

O Instituto Butantan do Brasil, centro biomédico que tem parceria com a chinesa Sinovac Biotech para finalizar localmente as vacinas, alertou a Anvisa na sexta-feira sobre as doses, mas não revelou a localização da fábrica. A Anvisa disse que buscará inspecionar a usina durante o embargo de 90 dias.

O Butantan disse que mais 9 milhões de doses feitas na mesma fábrica estão a caminho do Brasil.

Várias cidades no Brasil começaram a fornecer vacinas de reforço, embora a maioria dos cidadãos ainda não tenha recebido sua segunda injeção. As doses de reforço foram motivadas por preocupações dos brasileiros mais velhos sobre a eficácia da vacina Sinovac.

O Rio de Janeiro, epicentro da variante do delta do Brasil e lar de uma de suas maiores populações de idosos, começou a administrar os reforços na quarta-feira. As cidades nordestinas Salvador e São Luís começaram segunda-feira, e a cidade mais populosa, São Paulo, começa segunda-feira. Espera-se que o resto do país o acompanhe na próxima semana.

Fonte