30 de agosto de 2014

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Apenas um mês antes das eleições presidenciais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou os dados do segundo trimestre de 2014, que confirmam que o país entrou em “recessão técnica”, ou seja, dois trimestres com a economia em queda. Mesmo assim, também sinaliza que o PIB no segundo trimestre deste ano caiu a 0,6% em comparação com o período anterior, além disso, estabeleceu que a atividade econômica brasileira nos primeiros três meses de 2014 sofreu um retrocesso de 0,2%.

De acordo com a BBC Mundo, "alguns economistas relativizam esse conceito, sinalizando que as taxas de crescimento negativo são baixa e desemprego segue em níveis mínimo". No entanto, este foi o "pior desempenho" da economia do país desde a crise financeira de 2008. Esses dados se traduzem em um golpe para a presidenta Dilma Rousseff, que já tem ameaçada sua reeleição pela candidata Marina Silva, que, de acordo com pesquisas, se mostra como a favorita para vencer-la em um eventual segundo turno.

Guido Mantega, ministro da Fazenda, negou falar de recessão e afirmou que em 2015 será o ano em que a economia do Brasil recupere seu ritmo sustentado de 3%. Além disso, sinalizou que o "break" (parada) da economia é devido à "falta de impulso da economia internacional, ao preço ascendente da energia e da profusão de feriados outorgados durante a celebração da Copa do Mundo".

Fontes