26 de junho de 2019

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Marcos Pontes em 2019.
Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado.
Iris Eliisa Rauskala em 2019.
Imagem: Mahmoud.

Nesta semana, Brasil e Áustria chegaram a um acordo de cooperação técnica em Viena, com o objetivo de estabelecer uma maior cooperação em ciência, pesquisa tecnológica e inovação entre os dois países.

O acordo foi assinado por Marcos Pontes, Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, e Iris Eliisa Rauskala, Ministra da Educação, Ciência e Cultura da Áustria.

O acordo estipula que ambas as partes incentivam e apóiam instituições de ensino superior, agências governamentais e centros nacionais de pesquisa em ciência e tecnologia nos dois países para realizar atividades científicas e tecnológicas.

Uma das metas, diz o texto, "é estabelecer um arcabouço para a cooperação em pesquisa, que irá ampliar e fortalecer a condução de atividades em áreas de interesse comum, assim como encorajar a aplicação dos resultados dessa cooperação para seus benefícios econômico e social.”

Nanopropulsores

Segundo Reissner, “vínhamos desenvolvendo essa tecnologia em ambiente acadêmico por anos. Foi quando percebemos que havia um mercado que precisava especificamente dessa tecnologia. Só que, em princípio, a academia não pode fornecer um produto, por isso, seria necessário um veículo para comercializá-lo.”

“Reissner disse que essa chance veio com o grande apoio recebido das instituições do governo austríaco para a abertura dessa empresa. "Com isso, a gente abriu a empresa e começou a desenvolver a produção com viabilidade comercial. Hoje, vendemos nosso produto para o mundo inteiro — dos Estados Unidos ao Japão, e, é claro, na Europa."

O ministro Marcos Pontes destacou que “a grande vantagem é essa, o que é ideal para o mercado nesse momento, com nano e microsatélites”. Reissner ressaltou que “são bem pequenos e encaixáveis, como peças de Lego. É por isso que satélites de tamanhos diferentes conseguem juntar vários desses módulos”.

Fontes