12 de agosto de 2020

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O Ministério da Economia informou ontem que os secretários especiais de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois estavam insatisfeitos com a falta de reformas em áreas sob o comando da pasta, mas afirmaram continuar apoiando o governo de Jair Bolsonaro.

Com a saída dos dois, a soma dos que deixaram o ministério desde o ano passado já chega a sete (07), incluindo Rubem Novaes, então presidente do Banco do Brasil.

Segundo Guedes, Mattar afirmou que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. "O que ele me disse é que é muito difícil privatizar, que o estabilishment não deixa a privatização, que é tudo muito difícil, tudo muito emperrado". Quanto a Uebel, Guedes também disse que este estava infeliz com o andamento da reforma administrativa. "A reforma administrativa está parada. Então, ele [Uebel] reclama que a reforma administrativa parou. A transformação do estado tem várias dimensões", enfatizou o ministro.

"Se me perguntarem se houve uma debandada hoje, houve. Nossa reação à debandada que ocorreu hoje vai ser avançar com as reformas", disse Guedes.

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