7 de julho de 2020

link=mailto:?subject=Brasil:%20MPF%20pede%20afastamento%20de%20Salles%20para%20impedir%20"consequências%20trágicas"%20ao%20meio%20ambiente%20–%20Wikinotícias&body=Brasil:%20MPF%20pede%20afastamento%20de%20Salles%20para%20impedir%20"consequências%20trágicas"%20ao%20meio%20ambiente:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Brasil:_MPF_pede_afastamento_de_Salles_para_impedir_%22consequ%C3%AAncias_tr%C3%A1gicas%22_ao_meio_ambiente%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Doze procuradores do Ministério Público Federal (MPF) pediram a destituição do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles nesta segunda-feira (6). Eles entraram com um processo de 126 páginas na Justiça, alegando que Salles, como chefe do escritório, desmontou o mecanismo de proteção ambiental e cometeu improbidade administrativa.

O Fundo MPF arrecadou registros de ações, medidas, negligências e declarações do ministro que inviabilizaram a proteção ambiental e levaram ao aumento do desmatamento e das queimadas, principalmente na região amazônica.

“O réu Ricardo de Aquino Salles (Ricardo de Aquino Salles) é ministro do Meio Ambiente há muito tempo e traz trágicas consequências para a proteção ambiental a cada dia, principalmente pelo alarmante aumento do desmatamento, principalmente na floresta amazônica”, excerto que a ação será julgada como improbidade administrativa em primeira instância da Justiça Federal.

O promotor incluiu um pedido de liminar de destituição no processo para que o tribunal possa decidir destituir Salles do cargo antes mesmo de chegar a um veredicto sobre o mérito.

“Se o réu não for afastado do cargo de ministro do Meio Ambiente de forma preventiva, o desmatamento da Amazônia vai aumentar de forma exponencial e surpreendente. Isso é consequência direta da abolição deliberada de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente e pode levar ao desmatamento da floresta amazônica. A situação em que a floresta não consegue mais se regenerar” comprova a racionalidade do texto.

Fontes