Agência Brasil

5 de agosto de 2015

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O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, disse hoje (4) que o Brasil tem a meta de estar entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos do ano que vem. A meta está relacionada ao critério de quantidade de medalhas obtidas nos jogos.

“Qual a nossa meta? Estar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, no critério quantidade. Porque a cor da medalha – ouro, prata ou bronze – é uma questão da competição, do último segundo, do seu desempenho esportivo e do concorrente. Você fazer uma final ou buscar uma medalha é uma coisa mais fácil de mensurar em termos de política pública”, disse.

De acordo com o secretário, para atingir esse objetivo, o ministério trabalha desde 2010 com programas de investimento. Segundo ele, o apoio dado aos atletas tem permitido melhores condições de preparo e mais igualdade em relação a esportistas de outros países. “É isso que está permitindo que o talento do atleta brasileiro surja, floresça", destacou. Leyser disse que ele passou a ter igualdade de condições para sua preparação. "Isso é a base, é a condição para que a gente tenha esse resultado”, acrescentou. O apoio, de acordo com o secretário, tem se refletido também no amadurecimento de diferentes categorias esportivas.

A expectativa para as Olimpíadas é que com os resultados obtidos nos Jogos Pan-Americanos de Toronto mais atletas tenham acesso ao Programa Bolsa Atleta, por exemplo. “[Isso] pode aumentar, porque o programa é relacionado ao resultado esportivo, então esse resultado de Toronto habilita mais atletas a terem a bolsa", disse o secretário. Os esportistas beneficiados pelo programa recebem recursos durante um ano. O secretário reforçou que não haverá cortes de recursos para a preparação dos atletas.

Ele destacou que já é possível ver os resultados desse investimento. “Hoje, nos resultados do Pan-Americano de Toronto, a gente viu a importância do Bolsa Atleta e já viu alguns, inclusive, que foram formados por programas sociais do Ministério do Esporte, chegarem ao topo do pódio.”

O apoio dado é, segundo Leyser, um dos legados da preparação para os Jogos Olímpicos do ano que vem. A realização dos jogos no Brasil trará mais estrutura para o esporte. “Um dos problemas sérios do Brasil, que a gente começa a superar com os Jogos Olímpicos, é o da estrutura. Estrutura de quadras, pistas de atletismo, de piscinas. E estamos espalhando isso pelo Brasil.”

Outro projeto na preparação esportiva é a parceria existente entre os ministérios do Esporte e da Defesa, que trabalha com atletas de alto rendimento. “A gente viu essa importância agora no Pan-Americano, com vários atletas militares participando. E não é só a questão do desempenho do atleta, mas também a de recuperar a tradição esportiva que as nossas Forças Armadas tiveram em um passado recente. A gente está recuperando essa vocação.”

O secretário ressaltou que, em diferentes países, atletas militares também participam das competições. “Mesmo em países como os Estados Unidos, no tiro, é muito comum ter atletas militares, assim como no hipismo. Então, o Brasil vive um momento de preparação para os Jogos Olímpicos que, em todas as dimensões do esporte, inclusive no militar, se iguala às melhores práticas do mundo.”

O secretário foi o convidado do Brasil em Pauta desta terça-feira (4). O programa é produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) em parceria com a EBC Serviços.


A contagem regressiva para as Olimpíadas do Rio será marcada por 12 ações sociais, divulgadas mensalmente em comunidades espalhadas pela capital fluminense. A empresa suíça Omega, responsável pela cronometragem oficial dos Jogos Olímpicos desde 1932, resolveu inovar ao lançar nessa segunda-feira (3) um projeto de contagem regressiva social até o início da competição internacional.

Em parceria com a ONG Viva Rio, que trabalha em mais de 100 comunidades da cidade, a primeira atividade será de ajuda a grávidas em situações de vulnerabilidade na comunidade do Morro do Chapadão, em Costa Barros, na zona norte do Rio.

Conselheira de Relações Internacionais do Viva Rio, Luisa Phebo explicou que o foco desse primeiro projeto é nas mães e gestantes. “A ideia do projeto é desenvolver dinâmicas e atividades de grupo de capacitação com essas mães, de modo que elas possam aprender técnicas que ajudem no desenvolvimento dos filhos. O investimento nessa fase da vida é essencial para o desenvolvimento cognitivo, motor emocional dessas crianças. Isso deixa um legado duradouro para esses beneficiados.”

A Clínica da Família Manuel Fernandes de Araújo, um dos centros beneficiados pelo projeto, será equipada com recursos necessários para estimular crianças e prestar assistência às mães vulneráveis. Gerente da unidade, Camila Coelho comentou que a parceria terá impactos positivos para gestantes e bebês. Segundo ela, até 500 grávidas poderão ser atentidas pelo projeto.

“O fruto principal dessa parceria é a qualificação profissional. O objetivo maior é possibilitar o desenvolvimento saudável das crianças em nossa maternidade. Com a qualificação, os profissionais envolvidos no projeto se sentem mais motivados a qualificar sua atividade e utilizar a criatividade. Nosso principal objetivo é diminuir a mortalidade materno-infantil.”

Vice-presidente de marketing da Omega, Sussane Strömbom informou que o objetivo do trabalho era algo que ficasse como legado para a cidade-sede das Olimpíadas. “Decidimos investir em algo que viesse para ficar, algo que fizesse a diferença para ajudar crianças e jovens até 18 anos em áreas carentes do Rio de Janeiro.”

Diretor-executivo do Viva Rio, Rubem César Fernandes destacou que o projeto é de reforço a iniciativas já existentes. “Nosso trabalho é conseguir valorizar pontos estratégicos, desde a maternidade aos jovens de 18 anos. É muito legal esse conceito, que foi pensado de forma conjunta. É mais uma mensagem do que uma cobertura extensiva.”

Os atletas da vela, Torben Grael e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze foram escolhidos como embaixadores sociais do projeto. Para Torben, a ação gerará impacto positivo na vida dos cariocas. Segundo ele, a mensagem às pessoas beneficiadas é acreditar sempre que é possível reverter situações difíceis. "A satisfação com mudanças na vida dos outros é muito maior do que qualquer dificuldade que possamos enfrentar no caminho.”

A Omega e a Viva Rio produziram um site (www.omegavivario.com) para informações sobre o lançamento mensal dos projetos. No site, a parceria define que “esses projetos plantarão sementes para um futuro melhor, criando um legado que permanecerá muito tempo após os Jogos”.


A um ano dos Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro ainda não cumpriu a promessa de ligar as quatro zonas de competições (Barra, Deodoro, Copacabana e Maracanã) por ciclovias. O compromisso foi assumido com o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2009, durante a disputa para sediar os Jogos. O Rio de Janeiro receberá, de 5 a 21 de agosto de 2016, o maior evento esportivo do planeta.

Hoje, para se deslocar de bicicleta de Copacabana para a Barra, por exemplo, é preciso disputar espaço com carros nas ruas. O mesmo vale para um deslocamento do Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã) para a Praia de Copacabana.

O Mapa de Projetos Cicloviários 2015/2016 da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, atualizado em janeiro deste ano, prevê interligação entre a região do Maracanã e Copacabana. Há também a previsão de interligação de Copacabana com a Barra.

Não há previsão, entretanto, de ligação direta da zona do Maracanã com a Barra. Deodoro, a região mais distante das demais, também deverá permanecer isolada, sem qualquer ligação por ciclovia.

O compromisso de facilitar o deslocamento entre as instalações olímpicas, dentro de uma mesma zona, por meio das bicicletas, também não deve ser cumprido. As duas maiores instalações dos Jogos Olímpicos, por exemplo, o Complexo Esportivo do Maracanã e o Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), separadas por menos de oito quilômetros, não são ligadas por ciclovias e não há previsão de que novas pistas sejam construídas até o início dos Jogos, daqui a um ano.

Para José Lobo, presidente da organização não governamental Transporte Ativo, que promove o uso da bicicleta no Rio de Janeiro, a interligação das zonas olímpicas seria um grande legado para a cidade.

“A Alemanha, na Copa do Mundo de 2006, conseguiu aumentar em 10% o número de usuários da bicicleta porque fez dela um meio de transporte para os estádios. As pessoas experimentaram, gostaram e depois continuaram usando a bicicleta. Realmente, [para os Jogos Olímpicos de 2016] a bicicleta não foi pensada como uma alternativa para as pessoas acessarem os estádios”, disse.

Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, os dois maiores polos olímpicos, a Barra e Copacabana, serão interligados por ciclovias, depois da reforma da Avenida Niemeyer. Segundo a secretaria, será possível ir do centro da cidade até Guaratiba, na zona oeste, de bicicleta.

Já o polo olímpico de Deodoro será interligado às demais por meio de BRTs (corredores exclusivos de ônibus), que, por sua vez, terão estações interligadas a ciclovias.


A cidade do Rio de Janeiro tem uma malha cicloviária de quase 400 quilômetros (km). Para atingir a meta proposta pela prefeitura para 2016, é necessário criar mais 50 quilômetros de pistas. Apesar disso, vários problemas são encontrados nas vias já existentes. A Agência Brasil percorreu uma ciclovia de 16 quilômetros na Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade. Ao lado do coração dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, ciclistas reclamam de buracos, postes que atrapalham o bom fluxo de bicicletas e, até mesmo, lixeiras bloqueando a via.

“A ciclovia está quebrando o galho. É melhor do que quando não tinha, mas a ciclovia tem muito defeito. É muito malfeita. Poste no meio, vergalhão aparecendo em buracos”, conta o artesão Ari Paulo, 50 anos, que usa a ciclovia diariamente para fazer trajetos dentro do bairro. Rio de Janeiro - O desenhista Ari Paulo, 50 anos, usa a ciclovia da Estrada dos Bandeirantes diariamente e reclama das condições da pista

O técnico de segurança do trabalho David Marques, 29 anos, diz que passou a usar a bicicleta por questão de saúde, já que precisava fazer uma atividade física regular. No entanto, o que era para ser um exercício agradável acaba sendo um desafio.

“Tem postes e árvores no meio da ciclovia. Tem também muita ondulação e buraco. Então, acaba sendo uma situação de desconforto. Tinha que ser melhor cuidada. O governo faz uma campanha contra o excesso de carros na rua, mas não melhora as ciclovias e não dá apoio para a população que quer usar bicicletas”, disse.

A aposentada Ilza Gomes, 55 anos, reclama de dores depois de usar a ciclovia. “Eu fiz uma cirurgia de coluna, e essas lombadas na ciclovia acabam comigo. Ali na frente, tem um monte de lixo no meio da ciclovia. Então, você tem que ir para a rua, correndo o risco de um ônibus te acertar. Outro dia, estava atravessando minha rua e um caminhão quase me pegou.”

Para o presidente da organização não governamental Trasporte Ativo, José Lobo, o crescimento da malha cicloviária – que em 2008 tinha apenas 150 km – é positivo. O desafio agora é melhorar as ciclovias e torná-las adequadas ao uso.

“Uma ciclovia totalmente em cima da calçada, cheia de intervenção e obstáculo, onde o ciclista tem que descer e subir, acaba não servindo para nada, porque ele vai preferir andar pela rua. Muitas ciclovias antigas e algumas até recentes precisariam praticamente ser refeitas. A gente tem essa malha de quase 400 quilômetros, mas muita coisa precisa ser revista”, afirma. Rio de Janeiro - A ciclovia da Estrada dos Bandeirantes apresenta vários problemas como postes no meio da pista, buracos, desníveis e má sinalização

Segundo ele, não é possível dizer que o Rio tem uma “malha” cicloviária, porque não há interligação entre as pistas.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente foi procurada, mas não respondeu sobre os problemas nas ciclovias da cidade. Sobre a inexistência de uma malha cicloviária totalmente integrada, a secretaria informou que não pretende, neste momento, interligar toda a rede. O órgão entende que a bicicleta faz as pequenas distâncias e que o veículo pode ser um “alimentador” dos transportes de massa.


A um ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, recebe de hoje (5) a domingo (9) o evento-teste de remo para o evento de 2016. O Campeonato Mundial Júnior de Remo reúne cerca de 600 atletas até 18 anos de mais de 50 países.

O evento-teste tem o objetivo de avaliar o local das provas onde ocorrerão as competições das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016. Serão avaliadas as condições das estruturas que poderão ser montadas e desmontadas; a área da competição e a área de serviço para os atletas, como a garagem dos barcos e instalações de aquecimento.

As estruturas provisórias são o ponto forte para a realização do evento-teste e um dos objetivos é verificar a disposição e aceitação dessas instalações, que serão montadas no local conhecido como Espaço Baixo Bebê, onde muitos moradores praticam esportes e atividades de lazer. O lugar também conta com um fraldário e um ambiente reservado para crianças. As recentes alterações tem despertado insatisfação em alguns moradores e comerciantes da região.

É o caso do professor de educação física Gabriel Pagani, 36 anos, que utiliza o espaço como área de trabalho. Ele chega ao local às 6h e só vai embora às 21h. “Aqui é o ponto de encontro com meus alunos. Além disso, eu usufruo como área de lazer e espaço para meu treinamento. Logo, tudo que eu realizo no meu dia está aqui. Está bastante complicado, mas graças a Deus vai durar apenas até domingo.”

Já para a publicitária Akemi Ferreira, 37 anos, a realização das Olimpíadas em 2016 no Rio de Janeiro, vai trazer muitos benefícios e melhorias para a cidade. Ela conta que já percebe mudanças feitas pelo atual governo do estado e acredita que o evento vai beneficiar a cidade.

Ela lamentou, no entanto, o fato de a população não ter sido informada com antecedência das alterações ocorridas na Lagoa, para a realização do evento-teste. “No espaço dos bebês, por exemplo, foi da noite para o dia. Não teve um anúncio informando a interdição do espaço. Na verdade, nem interditaram e acabou ficando perigoso para as crianças brincarem, porque dá pra perceber pedaços de ferro no chão.”


A um ano dos Jogos Olímpícos, 82% das obras do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, estão prontas, segundo a prefeitura do Rio e o Comitê Rio 2016. A previsão é que a conclusão ocorra até o segundo trimestre de 2016, já que os trabalhos estão dentro do prazo.

Entre as instalações do complexo esportivo, apenas o Estádio Aquático Olímpico, que está 81% concluído, deve ser terminado em 2016, no primeiro trimestre. As arenas cariocas 1, 2 e 3 estão com 85%, 91% e 93% da construção pronta.

O Centro Olímpico de Tênis deve ser inaugurado ainda no terceiro trimestre de 2015, apesar de estar com 68% concluído. Segundo o prefeito do Rio, Eduardo Paes, parte das obras pode estar com um percentual menor, porque as etapas restantes são menos trabalhosas e mais rápidas.

O Velódromo Olímpico (61%) e a Arena do Futuro (74%) devem ficar prontos até o fim do ano.

Ainda na região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, a Vila dos Atletas, que está com 89% já executados, está prevista para o início do ano que vem, e o Campo de Golfe está com 98% de execução. Segundo o prefeito, no campo, falta apenas chover para fazer a grama crescer.

No Complexo Esportivo de Deodoro, o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico BMX e o Circuito de Mountain Bike já foram 79% construídos. A Arena da Juventude, por outro lado, está com 62%. Todas as estruturas do complexo devem estar prontas até o primeiro trimestre do ano que vem.


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, destacou hoje (5) que a cidade foi escolhida para sediar as Olímpiadas e Paralimpíadas justamente por ter infraestrutura pior do que as demais cidades concorrentes. "O Rio ganhou de cidades como Chicago, Tóquio e Madri, não porque ele tenha melhor infraestrutura. Pelo contrário", disse em entrevista coletiva ao visitar o Parque Olímpico na manhã de hoje, quando se inicia a contagem regressiva de um ano para o evento de 2016.

Ao se dirigir principalmente à imprensa internacional, ele lembrou que, com a escolha, a infraestrutura da cidade melhorou bastante e que não há como comparar o Rio às outras cidades que disputaram a sede dos Jogos Olímpicos. "As pessoas têm que comparar o Rio com o Rio: O Rio de 2009, que ganhou [para sediar] as Olimpíadas, e o Rio que está sendo entregue, com as transformações que aconteceram por causa das Olimpíadas", disse Paes.

De acordo com o prefeito, o fato de ter "infraestrutura pior" que as demais cidades foi um dos argumentos usados pelos organizadores da candidatura: "Se as Olimpíadas são para transformação, o que vocês vão fazer em Tóquio, Chicago e Madri?", questionou.

Paes disse que, apesar dos avanços obtidos com os jogos, a cidade ainda tem muita desigualdade a superar: "Ainda é uma cidade muito desigual. Não vão encontrar aqui padrão de desenvolvimento sueco, escandinavo, dinamarquês ou norueguês. Infelizmente, não chegamos lá."

O prefeito elogiou a preocupação do Comitê Olímpico Internacional (COI) com o legado para a cidade e o acompanhamento de questões como transporte público e fez uma comparação com a Federação Internacional de Futebol. "A Fifa quer saber de estádio, aeroporto e hotel. E nem muito hotel. Só dois, para eles ficarem", disse Paes, ressaltando que, em qualquer instituição, há pessoas boas e ruins, mas que, no COI, "o bem parece ter vencido". "É uma relação completamente diferente", comparou.

A prefeitura do Rio chamou a atenção para a participação de recursos privados no total de investimentos. De acordo com dados apresentados, dos R$ 38,2 bilhões do orçamento dos Jogos até o primeiro semestre deste ano, 43% (R$ 16,4 bilhões) são públicos e 57% (R$ 21,8 bilhões), privados. Segundo o prefeito, para cada R$ 1 de recurso público investido em instalações esportivas, R$ 5 foram aplicados em infraestrutura, que ficará como legado.

Na entrada das obras do Parque Olímpico, manifestantes estenderam duas faixas criticando a remoção da Vila Autódromo, que fica em um terreno ao lado do Parque Olímpico. Os moradores da comunidade estão sendo retirados pela prefeitura para que o terreno faça parte das obras para as Olimpíadas, e muitos denunciam problemas no reassentamento.

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, disse que as Olimpíadas do Rio de Janeiro reunirão 206 países, o maior número da história. O presidente do COI, Thomas Bach, iria participar da coletiva, mas não compareceu, segundo o Comitê Rio 2016, para poder descansar do voo para chegar à cidade.

Fontes