28 de novembro de 2020

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Numa operação conjunta entre a Polícia Federal e o Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária Portuguesa, um hacker suspeito de invadir o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi detido em Portugal neste sábado (28).

De acordo com o comunicado da polícia portuguesa, o recluso é um cidadão português de 19 anos que usa o codinome Zambrius e vai dirigir uma organização denominada Cyberteam.

De acordo com a PF, em São Paulo e em Minas Gerais serão implementadas três ordens de busca e apreensão e três medidas cautelares para proibir o contacto entre pessoas investigadas; em Portugal, para além dos mandados de prisão, também serão implementados Mandado de busca e apreensão.

A investigação iniciada pela Polícia Federal investigou os crimes de invasão de equipamentos de informática e organizações criminosas. Segundo a investigação, o ataque ao sistema TSE foi iniciado em conjunto por um grupo de hackers brasileiros e portugueses.

A PF afirmou que o mandado de prisão executado no Brasil foi homologado pelo Tribunal de Justiça da 1ª circunscrição eleitoral após o representante da PF e obtido manifestação de anuência do Ministério Público da Primeira Eleição.

O objetivo da divulgação na data das eleições é prejudicar a segurança do sistema informático judicial eleitoral. Porém, segundo a Polícia Federal, como a urna eletrônica não está conectada à Internet, a intrusão não entrou no sistema eleitoral - portanto, o dispositivo não fica vulnerável a ataques.

Outra tentativa

Além dos dados públicos, ocorreu no domingo outra tentativa de ataque de hacker ao sistema TSE, que acabou sendo neutralizado. O ataque incluiu vários ataques do Brasil, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Fontes