24 de fevereiro de 2008

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Um artefato explosivo foi detonado na parte externa da Fedecámaras, organização empresarial da Venezuela conhecida por opor-se ao regime do Presidente Hugo Chávez. Integrantes da Fedecámaras criticam o Presidente Hugo Cháves por querer "impor ao país um regime comunista semelhante ao de Cuba, e cada vez mais autoritário".

Segundo a imprensa local, a explosão ocorreu às 2 horas da madrugada deste domingo na sede da Fedecámaras em Caracas. Os vidros das janelas e a fachada do prédio da entidade foram destruídos e uma pessoa foi encontrada morta perto do local da explosão. Segundo o jornal venezuelano El Universal, existe a possibilidade de que a pessoa que morreu tenha sido a mesma que colocou a bomba, mas há de se confirmar ainda esta suposição. De acordo com o diretor do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminais (CICPC), Marcos Chávez: "Há uma pessoa que estava perto e supostamente poderia ter sido alcançada pela onda de explosão. Estamos investigando a causa da sua morte".

Perto do local da explosão também foram encontrados panfletos culpando os empresários pela crise de abastecimento na Venezuela.

O Presidente da Fedecámaras, José Manuel González, rechaçou o atentado. O Vice-Presidente da Fedecámaras Vicente Brito declarou: "Como é possível existir instituições paralelas ao Estado venezuelano que atuam impunimente?"

Fontes