21 de maio de 2021

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O presidente Joe Biden e o presidente sul-coreano Moon Jae-in anunciaram em uma reunião na Casa Branca na sexta-feira uma parceria de vacinas entre os Estados Unidos e a Coréia do Sul para expandir a fabricação de vacinas e aumentar o fornecimento global de vacinas.

"Vamos fortalecer nossa capacidade de lutar contra a pandemia e responder a futuras ameaças biológicas", disse Biden durante uma coletiva de imprensa conjunta com Moon.

A Coreia do Sul vacinou apenas 3% de seus 52 milhões de residentes, mas pretende alcançar a imunidade coletiva até novembro. Segundo o acordo, os Estados Unidos ajudarão Seul a atingir essa meta, inclusive fornecendo vacinas para 550 mil militares coreanos que trabalham ao lado das forças americanas na região.

Os líderes também se concentraram nas mudanças climáticas e segurança regional, incluindo parcerias com outros aliados na região. Eles discutiram a crise democrática em Mianmar, as tensões no Estreito de Taiwan e a cooperação nas indústrias de alta tecnologia.

Biden agradeceu às empresas sul-coreanas, incluindo Samsung, Hyundai, SK e LG, que anunciaram mais de US$ 25 bilhões em novos investimentos nos Estados Unidos. Esses investimentos visam apoiar a meta do governo Biden de construir resiliência da cadeia de suprimentos em sua rivalidade com a China.

No mês passado, os dois países chegaram a um Acordo de Medidas Especiais (SMA) sobre a contribuição de Seul para o custo de estacionar as forças americanas na Coréia do Sul. As negociações para o SMA chegaram a um impasse no ano passado, quando o então presidente Donald Trump exigiu um aumento de cinco vezes nas contribuições sul-coreanas.

"A atmosfera é muito boa entre os dois países, então eles realmente querem mostrar a força da relação de aliança", disse Sue Mi Terry, pesquisadora sênior para a Coreia no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

Moon é apenas o segundo líder mundial que Biden recebeu desde que assumiu o cargo em janeiro, após a visita do primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga em abril. As visitas demonstram a importância que Washington atribui à Ásia enquanto busca conter a influência da China e refletir a confiança cada vez maior de Seul em seu envolvimento com os EUA.

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