Agência Brasil

Brasília • 14 de julho de 2015

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Um dia depois de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, negar que o governo esteja analisando a possibilidade de reduzir a meta de superávit primário para este ano, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não descartou hoje (14) ajustes na economia que o governo faz para pagar a dívida pública.

Segundo Barbosa, os ministros que compõem a Junta de Execução Orçamentária (Fazenda, Casa Civil e Planejamento) estão constantemente "analisando, atualizando e revisando o cenário fiscal". Perguntado sobre a possibilidade da adoção de uma “banda de flutuação para a meta de superávit”, que permitiria ao governo criar uma margem de tolerância para baixo e para cima para a meta de superávit, como já ocorre com o regime de metas de inflação, o ministro disse que “as discussões continuam”.

“Nesse tipo de debate, você faz várias análises sobre diversas hipóteses, sobre as medidas em tramitação no Congresso e sobre que ações [serão] necessárias para manter o equilíbrio fiscal. Neste momento, estamos todos empenhados em elevar o resultado primário para cumprir a meta estabelecida, e estamos avaliando como isso poderá ser feito diante da frustração de receita que se verificou no primeiro semestre”, argumentou Barbosa ao deixar audiência no Senado.

Atualmente, a meta do governo é 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Na semana passada, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou proposta para reduzir a meta para 0,4% do PIB.

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