16 de setembro de 2020

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Barbados iniciou um período de transição que durará pouco mais de um ano para virar uma república. A decisão foi divulgada hoje pela governadora geral, Sandra Mason.

O pequeno país da América Central é uma monarquia constitucional parlamentar hierárquica, cujo chefe de estado, historicamente, é o monarca britânico - atualmente a rainha Elizabeth II.

Segundo Mason, havia chegado a hora de Barbados se tornar autônoma, já que o país iria comemorar seu 55º aniversário de independência em 30 de novembro de 2021.

Tentativas de transformar Barbados numa república já haviam acontecido em 1966, logo após a independência do Reino Unido, e o primeiro primeiro-ministro, Errol Walton Barrow, advertiu que recentemente a população mostrava sua rejeição à monarquia ao atacar monumentos que lembravam a presença britânica no país. "Esse alerta [a destruição dos monumentos] é tão relevante hoje quanto o era em 1966. Tendo alcançado a independência há mais de meio século, nosso país não pode ter dúvidas sobre sua capacidade de autogoverno", enfatizou Barrow.

Além de Barbados e do Reino Unido, a rainha Elizabeth é a chefe de estado também de Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Granada, Ilhas Salomão, Jamaica, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas e Tuvalu.

Referências

Fontes