3 de março de 2007

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Uma bactéria pode ajudar a manter edificações construídas em regiões literâneas a suportar os efeitos de abalos císmicos.

A nova técnica ainda não foi aplicada para prevenir desabamentos. DeJong, responsável pelos testes, espera realizar em breve uma simulação de terremoto no Centro de Modelagem Geotécnica de sua universidade, a UC Davis.

O método

A bactéria Bacilus pasteurii, comum na crosta terrestre, tem a capacidade de cimentar bancos de areia liquefeitos e assim transformálos em pedra.

Para isso o bacilo agrega grãos de areia soltos por meio da geração de carbonato de cálcio (CaCO3), causando um efeito semelhante ao da cristalização do cimento.

Testes

Jason DeJong, professor-assistente de engenharia civil e ambiental da universidade UC Davis, e sua equipe, injetaram uma cultura do micróbio em uma certa quantidade de areia, oxigênio e nutrientes. Com isso conseguiram solidificar um cilindro de areia.

Os testes também indicam que a bactéria não causa qualquer tipo de contaminação, nem no solo nem na água.

Outros métodos

O processo atual de solidificação de bancos de areia é realizado por meio da ação de produtos químicos, muitos deles extremamente tóxicos.

Outros usos da bactéria

Atualmente a nova técnica está sendo utilizada em pequenos reparos, como rachaduras em estátuas.

Fontes